quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Do teu… jeito de ser



Escrevi o teu nome na linha-férrea para que o pudesses ler
Mas tu passaste a 100h e sem tempo para o ver
Fiz outra tentativa e escrevi no alcatrão
Mas nessa tosca avenida não passou teu avião

Tens um nome delicado
Não se pode escrever
É preciso entrar em ti, para te poder conhecer
Não é nome que se diga
Não é nome de mulher
É da cor do teu vestido
É do teu... jeito de ser

Em poucos dias toda a cidade estava pintada de rosa
E por todos os lugares lia-se o teu nome em prosa
Mas de ti nem um sinal nem sequer uma notícia
A tua ausência prolongada era já caso de polícia

Tens um nome delicado
Não se pode escrever
É preciso entrar em ti, para te poder conhecer
Não é nome que se diga
Não é nome de mulher
É da cor do teu vestido
É do teu... jeito de ser

Tentei só mais uma vez escrever-te na terra molhada
E da noite para o dia eras uma semente germinada

Tens um nome delicado
Não se pode escrever
É preciso entrar em ti, para te poder conhecer
Não é nome que se diga
Não é nome de mulher
É da cor do teu vestido
É do teu... jeito de ser
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